Recomeço… Sempre…
A noite se aproxima, noite que já abita corriqueiramente na
minha existência, eu tenho sede de verdadeiramente amar tenho fome de
verdadeiramente ser amada.
Tenho desejos escondidos no fundo da alma, tenho sentimentos
que dilaceram meu ser, tenho um “eu” escondido ressentido dolorido de tanto
amar, amar e sofrer preciso reformular.
Olho pela vida tem pedaços espalhados do meu coração que
erroneamente se entregou, se apaixonou e não sabia que era apenas paixão,
paixão breve de intensidade grande demais para resistir.
Resta-me agora juntar meus retalhos e partir, ferida, machucada, e por
que não dizer, destruída. Posso recomeçar? Sim, mas no momento eu não quero
tentar, estou muito cansada, cansada de amar e sofrer os desprazeres da vida.
É verdade que o tempo vai passar que mais uma vez vou me recuperar,
mas no momento quero apenas calar, sobreviver como poder, jogarno lixo os restos
daquela paixão que tocou fundo o meu
coração e por um momento desestruturou minha vida.
Adivinhou cada palavra querida! Se eu não tinha palavras antes, agora é que eu não tenho mesmo. Obrigada!
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